A produção de algodão brasileira será rastreada para garantir maior espaço no mercado internacional e o investimento em tecnologia é uma das estratégias adotadas pelos produtores brasileiros para ampliar essa participação.
No mês de setembro, representantes do Vietnã, Tailândia, Taiwan, China, Coreia do Sul e Bangladesh visitaram fazendas, indústrias de beneficiamento e laboratórios dos principais estados produtores de algodão do país se reuniram em missões empresariais com o fim de valorizar o produto brasileiro. Os seis países asiáticos citados acima são considerados os maiores compradores de algodão e o objetivo aqui é aumentar as exportações brasileiras estimadas em 810 mil toneladas, já na próxima safra.
A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), aposta na rastreabilidade como forma de valorização do algodão. O produto será analisado e certificado, provando que atende às exigências do mercado internacional e os compradores poderão acompanhar o processo online.
O investimento pra implantar a rastreabilidade é de cerca de R$ 50 milhões, esse recurso foi obtido com o contencioso do algodão, os Estados Unidos precisaram ressarcir o Brasil pelas perdas causadas pelos subsídios dados aos produtores americanos.
Produtores e representantes das principais associações de algodão do país concordam que o investimento em pesquisa e tecnologia é fundamental para minimizar os prejuízos da produção.
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