Com o fim da colheita de algodão, é chegada a hora de eliminar os restos de lavoura das áreas cultivadas, como forma de evitar a disseminação de pragas nas safras futuras. É o momento do vazio sanitário do algodão, que estabelece aos produtores do oeste da Bahia que eliminem plantas vivas do algodoeiro (soqueira e tigueras) do campo.
A orientação é da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), com base na portaria Nº 213, de 25/08/2015, da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), ART. 2º que determina o período de 60 dias para este fim. O vazio sanitário é adotado para a prevenção e combate às pragas nas lavouras de algodão, principalmente o besouro Anthonomus grandis, conhecido como “bicudo”. Durante esse período, as plantas do algodoeiro devem ser eliminadas para a preparação do cultivo do segundo ciclo.
Imagem: Pixabay
Diante do não cumprimento das exigências sanitárias, o produtor pode ser multado pelo órgão fiscalizador (ação monitorada por técnicos da Abapa e fiscalizadas pela Adab).
“Todo o algodão precisa estar colhido e os restos devem ser eliminados para garantir a sustentabilidade e reduzir os custos com aplicação de defensivos. Entendemos que o combate ao bicudo e às demais pragas é um trabalho coletivo, um dever de todos nós, agricultores. Os agricultores estão cada vez mais conscientes e têm cumprido o prazo do vazio sanitário de forma muito satisfatória, prova disso é que cada vez mais estamos conseguindo uma produção mais sustentável com menores custos para o produtor”, analisa o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato.
Início do Vazio Sanitário na Bahia: Setembro
Fonte: Canal Rural | Sistema Faeb | globo.com
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