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Redução de Custos com Manejo Integrado de Pragas

Atualizado: 26 de jul. de 2023


A produção agrícola é um desafio cotidiano, ela sofre a influência de uma série de variáveis que o produtor não tem como controlar, as quais podem comprometer todos os esforços do processo produtivo ou contribuir com ganhos e satisfação no final de cada safra. O clima pode ser o principal aliado e também o principal vilão dos cultivos, além disso, o dólar, a legislação e a economia do país geralmente interferem diretamente nos ânimos do campo.

Com advento da revolução verde nos primórdios dos anos 1960 até os dias atuais, utilizou-se maciçamente defensivos agrícolas, os quais viabilizaram a produção em milhões de novos hectares e juntamente com outros insumos, máquinas e com o melhoramento genético, alcançamos hoje índices de produtividade impensáveis há 50 anos atrás em diversas culturas.


Problemas foram surgindo

Com o passar do tempo começamos a utilizar defensivos de forma descompensada, o que gerou uma série distúrbios ambientais. Cada vez mais surgem espécies de insetos pragas, raças de fungos e plantas daninhas resistentes aos agroquímicos, em consequência disso o número de aplicações destes defensivos está chegando no limite da capacidade de gerenciamento dos produtores e por consequência onerando ainda mais os custos de produção que já são elevados na maioria das culturas.


Como mitigar esses problemas?

O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é a principal técnica para a racionalização do uso de defensivos, com redução de custos de produção, sem riscos à produtividade. O MIP vem sendo desenvolvido e aperfeiçoado desde a década de 1970 e obteve grande sucesso na redução do uso abusivo de defensivos durante vários anos, através do controle rígido do uso de insumos agrícolas, da mitigação de desperdícios e da valorização do uso de produtos seletivos, biológicos e inimigos naturais.

Certamente o impacto dessa técnica é sentido no bolso dos produtores que tem reduzido significativamente o número de aplicações por safra. Um estudo realizado pela Embrapa, constatou que a adoção do monitoramento de pragas reduziu em até 50% os custos com aplicações na soja.

O controle rígido das pulverizações, a certeza do momento de se aplicar, aliados a rotação de produtos também reduz a proporção de pragas resistentes nas lavouras, já que as pragas suscetíveis aos defensivos que não estão causando danos, são mantidas na lavoura, cruzam com aquelas resistentes. Daí surgem insetos sem resistência aos defensivos.


Como reduzir custos com o MIP de forma sistemática?

A adoção do MIP deve ser criteriosa, já que produz uma série de informações úteis vindas do campo que precisam ser guardadas e organizadas da melhor maneira possível a fim de abastecer o produtor com informações em tempo real para que este possa tomar decisões mais rápidas e com maior segurança.

Com a necessidade de se aumentar a produtividade e cortar custos, produtores ao redor do mundo estão confiando na tecnologia da informação para produzir mais usando menos insumos.


Deste modo, ferramentas tecnológicas capazes de georreferenciar as primeiras ocorrências de insetos pragas na lavoura, mensurar as densidades das infestações com maior precisão, além de gerenciar tarefas e organizar as informações vindas do campo, permitirão ao produtor maior poder de decisão.

Abastecido com informações mais precisas sobre o que acontece em tempo real na fazenda. Os produtores terão o controle de suas aplicações e custos com defensivos agrícolas “na palma da mão”.


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